Minha Mãe é uma "Supermãe"


Crescendo, sempre vi minha mãe como uma "supermãe" porque ela era uma mãe criando 5 filhos sozinha, ela tentava equilibrar tudo da melhor maneira com "muita graça divida", ela trabalhava muito para cuida da casa e de seus cinco filhos. Hoje acreditamos alguns de seus filhos são neurodivergente, mas apenas tem um diagnóstico formal de TDA.
A força da minha mãe guerreirea o seu trabalho árduo, e fé em Deus me moldaram quem sou como pessoa e como mãe. Agora, eu aos 45 anos, e ela com 72, sou grata diariamente por sua dedicação interminável, força, fé e amor incondicional. Minha "supermãe" nem sempre foi perfeita e não fez tudo o que eu queria, mas ela fez o seu melhor com o que tinha e sabia na época para criar seus cinco filhos.
Como mães, todas nós somos "supermulheres", pois a jornada da maternidade é transformadora para qualquer mulher. Quero deixar claro que ser uma "supermãe" não significa ser a mãe perfeita, ter sucesso no trabalho ou viver o "estilo de vida do Instagram." Ser uma "supermãe" é fazer o melhor que podemos com o que temos e com o conhecimento que temos no momento.
Sou grata por ter uma ótima mãe que teve uma jornada desafiadora. Hoje, como mãe e profissional de saúde mental, estou ciente de como nossa saúde mental e bem-estar emocional são profundamente impactados por nossas próprias experiências de vida, positiva ou negativamente. Portanto, como pessoa, é essencial priorizar e proteger nosso bem-estar mental e emocional em meio às demandas da maternidade.
Compreendendo a Neurodiversidade e Seu Impacto na Maternidade
Mães que criam crianças neurodivergentes frequentemente enfrentam desafios específicos, desde o processo de diagnóstico, aceitação da condição da criança e compreensão das necessidades únicas do filho até a defesa de recursos apropriados nos cuidados de saúde e contextos educacionais. Esses desafios podem levar a altos níveis de sentimentos negativos, como estresse, ansiedade, tristeza, isolamento, medo e incerteza sobre o futuro da criança. Navegar por esses sentimentos negativos pode ser avassalador, especialmente quando as mães também lidam com equívocos sociais sobre a neurodiversidade. Como mães, DEVEMOS entender que nosso bem-estar mental e emocional é tão importante quanto o de nossos filhos.
A Importância do Autocuidado para a Saúde Mental Materna
Como mães, já somos "supermulheres", MAS precisamos promover e manter nossa própria saúde mental e bem-estar emocional priorizando o autocuidado e praticando amor-próprio, autocompaixão, autoaceitação e gratidão. Aqui estão algumas estratégias que podem nos ajudar:
Conecte-se com Comunidades de Apoio: Engajar-se com outras mães que enfrentam desafios semelhantes pode proporcionar um apoio emocional inestimável. Fóruns online, grupos de apoio locais e comunidades nas redes sociais dedicadas à neurodiversidade podem ajudar as mães a se sentirem menos isoladas.
Busque Apoio Profissional: A ajuda profissional, como terapia individual ou familiar, pode ser extremamente benéfica. Um profissional de saúde mental pode oferecer estratégias de enfrentamento adaptadas à situação única de cada mãe e ajudá-la a processar as emoções que acompanham a criação de uma criança neurodivergente.
Esteja presente no momento: Incorpore práticas de mindfulness em sua rotina, como meditação, yoga ou oração. Utilize técnicas simples como exercícios de respiração, desfrutar momentos de tranquilidade, escrever em um diário de gratidão, ler um bom livro ou ouvir música que a faz feliz. Rotinas consistentes de bem-estar podem melhorar significativamente nossa saúde mental e emocional a curto e longo prazo.
Estabeleça Limites: Mães devem reconhecer seus limites e estabelecer fronteiras. Isso pode significar recusar responsabilidades adicionais ou pedir ajuda em casa. Priorizar tarefas essenciais pode liberar tempo e energia para o autocuidado.
Criando um Ambiente de Apoio
Muitas mães sentem-se sobrecarregadas, levando à frustração e à ansiedade; no entanto, focar nas forças e no potencial das crianças neuroatípicas pode promover uma mentalidade mais positiva. Celebrar conquistas, não importa quão pequenas, ajuda as mães a desviar o foco das dificuldades e a se concentrar na alegria da individualidade de seus filhos. Ao reconhecer as complexidades da neurodiversidade na maternidade com uma mentalidade mais calma e positiva, podemos cultivar um ambiente que apoie nossas crianças e a nós mesmas. Conversas abertas sobre os desafios e triunfos de criar crianças neurodivergentes podem empoderar famílias, compartilhando experiências com familiares e amigos para promover uma melhor compreensão da neurodiversidade, quebrando estigmas e isolamento.
Conclusão
A saúde mental e o bem-estar emocional das mães que criam uma criança neurodivergente são de importância profunda; priorizar o autocuidado e buscar apoio é essencial na nossa jornada na nossa maternidade Atípicas.