Maternidade Criando uma Criança Neurodivergente: Sua Saúde Menta é Importante

NeuroDiversidade na Maternidade

Criar uma criança neurodivergente apresenta alegrias e desafios únicos que podem impactar significativamente a saúde mental de uma mãe. Priorizar o bem-estar mental é essencial nesse percurso.

Priorizar o bem-estar psicológico é essencial nessa jornada, e isso pode ser feito por meio de três pilares: autocompaixão, auto-estima e autocuidado.

A autocompaixão é fundamental para mães que enfrentam as complexidades de criar uma criança neurodivergente. A pesquisa mostra que a prática da autocompaixão pode levar a uma resiliência emocional maior e menores níveis de estresse (Neff, 2011). Aceitar suas emoções — sejam frustrações, exaustão ou confusão — como válidas pode aliviar a pressão para ser uma “mãe perfeita”, permitindo que você lidere melhor com as dificuldades.

Construir uma forte auto-estima também é vital. A sociedade pode impor expectativas irreais que muitas vezes não reconhecem as forças únicas das crianças neurodivergentes. Reconhecer seu valor intrínseco, independentemente das validações externas, promove uma mentalidade mais saudável. Estudos indicam que uma auto-estima sólida está relacionada a uma parentalidade mais eficaz e à melhor saúde emocional (Brownhill et al., 2005). Celebre as pequenas conquistas que você e seu filho alcançam juntos, reforçando uma imagem positiva de si mesma.

Além disso, o autocuidado é essencial para o bem-estar mental. Práticas regulares de autocuidado podem diminuir o estresse e aumentar a resiliência emocional (Kern et al., 2019). Reserve um tempo para atividades que a rejuvenesçam — seja ler, exercitar-se ou passar tempo com amigos. Conectar-se com grupos de apoio ou comunidades pode fornecer recursos valiosos e experiências compartilhadas.

Priorizar a autocompaixão, a auto-estima e o autocuidado é vital para criar um ambiente acolhedor para você e seu filho.

Referências

  1. Neff, K. (2011). Autocompaixão: O Poder Comprovado de Ser Gentil Consigo Mesmo. William Morrow.

  2. Brownhill, S., Wilhelm, K., Barclay, L., & Schrader, G. (2005). ‘Big Build’: A Depressão Oculta nos Homens. Australian and New Zealand Journal of Psychiatry, 39(1), 112-114.

  3. Kern, M.L., Waters, L.E., Adler, A., & White, M.A. (2019). Um novo modelo de bem-estar em crianças e adolescentes: A Escala de Bem-Estar. Journal of Happiness Studies, 20(3), 839-856.

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